A ESFINGE E A BENU – O RESGATE DA ARCA SANTA
História mescla ficção, realidade e aventura. Trama remete ao ano 800 a.C.
Após quase 10 anos de pesquisas, o médico e, agora, escritor José Miguel lança seu primeiro livro de ficção. Sua obra, “A Esfinge e a Benu – O Resgate da Arca Santa”, remete a tempos antigos e faz associações históricas com monumentos presentes na paisagem carioca.
Para José Miguel, a obra é uma forma de tocar as pessoas com sua maneira de ver o mundo e gerar inquietude em relação à mistura entre realidade e ficção. “A Esfinge e a Benu representam a dualidade da vida. A primeira frondosa e erguida na rocha, representando o bem e a justiça, resistindo a todas as intempéries e reconstruída com o suor e o trabalho árduo. A segunda, escavada na rocha, representa o lado mal e a ambição humana, tendo o poder de ressuscitar das cinzas quando evocada”, revela o autor.
Personagens famosos como o rei fenício Badezir e o General Anysus fazem parte da trama. Segundo o autor, um dos objetivos do livro é instigar a curiosidade dos leitores, fazendo com que pesquisem quais fatos são realidade e quais são ficção, já que em muitos momentos eles se misturam. De crianças, a partir de 10 anos, até adultos, o livro pretende entreter e acrescentar conhecimento ao público de todas as idades.
Trajetória do autor
José Miguel é carioca, natural de Quintino Bocaiúva, bairro da Zona Norte da cidade. Descendente de libaneses, estudou no Colégio Pedro II e se formou em Medicina pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), em 1981.
Especializado em cirurgia geral, ficou em Segundo Lugar no Prêmio Nise da Silveira, do Concurso Literário da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores, Sobrames-RJ, realizado no auditório do Cremerj. A obra premiada foi o conto “A Teoria das Cordas”.
Sinopse do livro
Em “A Esfinge e a Benu – O resgate da Arca Santa”, a história é contada a partir de 1553, durante uma visita de Villegagnon ao Rei Suleiman em Constantinopla, com uma conversa entre o Estadista Francês com o Vizir Ibrahim e se remete a cerca de 800 anos antes da era cristã, onde civilização fenícia apresenta-se no seu apogeu e presta serviços e comercializa com o mundo até então conhecido. O poder, o ódio, a riqueza, a ambição e a religiosidade exacerbaram-se, sendo um aparte importante na condição humana e as consequências disso são sentidas até hoje, dificultando a verdadeira evolução do ser.
Neste tomo está a figura de um rei fenício chamado Badezir, educado na antiga Grécia (Hélade) a mando de seu pai, onde absorveu uma cultura mais humanista. Ele acreditava no amor, na lealdade e na justiça, fazendo delas a sua bandeira de vida. Porém a sua inocência frente ao grande mal que o cercava, o fez embrenhar-se em uma missão que sem ele saber, já estava traçada desde tempos remotos, trazendo consequências até certo ponto desastrosas.
Por um lado, havia o General Anysus, amigo de seu pai, o adotara como filho, cumprindo a missão de defendê-lo dos inimigos que o cercavam.
Do outro lado, um Conselheiro ambicioso e traiçoeiro (Siron) que associado com uma antiga escrava egípcia que passara a ser sacerdotisa (Yzebel), tentavam afastar o Rei do seu trono. O primeiro, visando dominar toda a Fenícia. A outra, apenas para cumprir a missão que lhe foi imposta ao ser iniciada no templo de Isis: Ressuscitar Clito e Atlas para vingarem-se de Posseidon e reinarem eternamente. Isso através da queima do metal oricalco por uma chama que produza um calor intenso.
Somente um local teria o oricalco e a árvore que produziria um braseiro tão forte para brilhar o metal de maneira tão intensa. O metal e o chamado pau braseiro eram fartos nas terras distantes e somente a Sacerdotisa disso sabia.
Nesse mesmo local, há tempos atrás, navios fenícios teriam levado a Arca Santa dos hebreus, por um acordo firmado entre os reis Salomão e Hiran. A finalidade era protegê-la das ações de inimigos externos e da fragilidade em que ela poderia estar suscetível pela divisão e disputas entre as tribos de Israel e Judá.
Lá chegando, Clito ressuscita e dá poder do fogo aos animais. Porém uma guerra bizarra é travada entre o bem e o mal, sem vencedores, que se estenderá por tempos e tempos na eternidade e deixará marcas. As marcas da Esfinge e da Benu estarão eternamente expostas para quem desejar realmente vê-las.

